Como conseguir o Auxílio por Incapacidade Temporária no INSS na primeira tentativa em 2025 (sem erros na documentação e na perícia)

Home > Blog > Como conseguir o Auxílio por Incapacidade Temporária no INSS na primeira tentativa em 2025 (sem erros na documentação e na perícia)

Como conseguir o Auxílio por Incapacidade Temporária no INSS na primeira tentativa em 2025 (sem erros na documentação e na perícia)

O INSS é a instituição responsável por analisar e conceder benefícios previdenciários no Brasil. Em 2025, o benefício popularmente chamado de “auxílio-doença” tem como nome oficial Auxílio por Incapacidade Temporária e é solicitado e acompanhado digitalmente pelo aplicativo Meu INSS, que também permite acessar o histórico contributivo no extrato CNIS. A concessão não é automática: nos pedidos que alegam incapacidade laboral, a última palavra técnica sobre a limitação funcional para o trabalho habitual é dada pelo perito médico do INSS na perícia médica oficial agendada pelo próprio órgão.

1. Entenda o que o INSS realmente avalia

A análise do pedido no INSS busca confirmar 2 pilares técnicos:

Cobertura previdenciária e qualidade de segurado ao tempo do evento incapacitante, comprovada pelo CNIS (data de recolhimento/vínculo antes da incapacidade nascer).

Incapacidade funcional atual para o exercício seguro e contínuo do trabalho habitual exercido antes do adoecimento ou acidente, aferida em perícia médica oficial quando isso é alegado.

2. Documentos verdadeiros que tornam o pedido consistente (quando fazem parte da sua história clínica real)

A documentação é considerada tecnicamente forte quando todos os documentos são:

Verdadeiros e legíveis no upload

Recentes em relação à perícia (idealmente, até 60 dias antes da data pericial)

Assinados por especialista médico assistente da área do diagnóstico, com número do CRM legível

Possuem coerência temporal real entre consultas, internações, terapias e relatos funcionais ocupacionais da incapacidade.

Documentos mais comuns no fluxo real dos segurados que auxiliam o perito na narrativa funcional, quando expedidos por especialista da área:

Relatórios médicos de especialidades correspondentes ao diagnóstico

Exames que façam parte do tratamento e da história clínica do segurado

Receituários verdadeiros e atuais

Relatórios hospitalares se realmente houve internação ou cirurgia

CAT somente quando existiu acidente laboral real em vínculo CLT do segurado (não se aplica a BPC e nunca substitui perícia)

3. Doenças graves podem dispensar carência para pedir, mas NÃO eliminam a perícia

Algumas condições clínicas dispensam a carência mínima de 12 contribuições para abrir o pedido por incapacidade, apenas quando diagnosticadas em laudo médico verdadeiro e recente do especialista assistente da área, com início do quadro anterior à perícia e cobertura contributiva existente no extrato CNIS antes da incapacidade nascer. Mas isso não elimina o procedimento pericial:

A mensuração pericial é sempre atual, funcional e ocupacional

A neoplasia maligna (classificada mundialmente em laudos por especialistas de CID-10 C00–C97) autoriza ao segurado abrir o pedido sem cumprir 12 meses de contribuição mínima, mas o pagamento dependerá de perícia médica oficial quando há incapacidade laboral alegada

Condições como depressão, ansiedade severa, pânico e outras classificações CID-10 F00–F99 servem como classificação médica contextual, quando verdadeiras e assinadas pelo especialista real da área, mas a incapacidade pericial é aferida por função ocupacional, não pelo nome da condição

A CID-11 QD85 (Burnout) pode ser citada como classificação médica mundial em relatórios verdadeiros e recentes, mas não é parâmetro legal de deferimento automático no Brasil e não impede o uso predominante da CID-10 nas perícias do INSS, pois o perito decide incapacidade funcional real no momento periciado

4. Como se preparar corretamente para a perícia médica do INSS

O perito do INSS irá confirmar, no consultório oficial da perícia médica oficial:

“O que a condição clínica impede você de fazer hoje, com segurança, constância e produtividade na sua profissão habitual exercida antes do evento incapacitante?”

Para chegar coerente e ético:

Leve documentos originais e verdadeiros no celular/app, todos legíveis e recentes

Explique com clareza suas limitações funcionais ao trabalho habitual antes do adoecimento/acidente

Não afirme garantia, apenas descreva seus sintomas e impacto ocupacional real conforme realmente constam nos relatos clínicos dos seus médicos assistentes

Responda com objetividade, verdade e foco funcional

5. O que quase sempre leva à negativa por questões formais (sem acusação ofensiva a instituições)

Upload de documentos escuros/ilegíveis

Laudos antigos ou sem CID médica correta do diagnóstico verdadeiro

Ausência de assinatura ou identificação do especialista médico assistente da área adequada

Inconsistência temporal entre consultas/exames/relatórios

6. Se houver indeferimento, o que cabe é recurso administrativo (prazo verdadeiro)

Caso exista uma decisão formal de negativa, cabe interpor:

Recurso Ordinário para a Junta de Recursos do CRPS em até 30 dias corridos após a ciência da decisão formal no aplicativo ou na agência responsável. (via colegiada administrativa) ✔ Sem garantia de provimento.

(Mandado de Segurança não é recurso administrativo — é judicial, cabível em exceções quando há demora sem decisão formal.)

Conclusão

Para conseguir o Auxílio por Incapacidade Temporária no INSS na primeira tentativa, o que realmente importa é: manter qualidade de segurado no extrato CNIS que já existia antes da incapacidade nascer, apresentar laudos verdadeiros e recentes assinados por especialista médico assistente da área do diagnóstico, legíveis e coerentes no tempo clínico, juntar exames e relatórios originais e recentes, quando realmente existiram, e comparecer à perícia médica oficial quando convocada pelo próprio INSS em sua profissão habitual exercida antes do evento incapacitante, sem promessas de resultado ou afirmações institucionais ofensivas.

Clique para Ligar
Fale por WhatsApp
Fale com um Especialista